No início da selecção genética sistemática de gado Aberdeen-Angus, os animais possuíam diferentes padrões de cor entre as quais o vermelho. Todavia, o preto ficou na moda, cor de eleição por Hugh Grant, e todas as outras caíram em desuso, mas o vermelho manteve-se na população como gene recessivo. Assim, muitos animais vermelhos possuem os pais pretos (ver abaixo esquema de selecção para se obter animais vermelhos).
A cor é apenas uma preferência, pois não existe qualquer diferença no estalão da raça ou no desempenho zootécnico, sendo normalmente registados no mesmo Livro Genealógico, referindo-se como observação a cor vermelha do pêlo.
No entanto, os EUA possuem associações e registos em Livro Genealógico separados.
A raça Aberdeen-Angus foi introduzida nos Estados Unidos da América em 1870 e os primeiros registo de animais “vermelhos” em 1890. No entanto, em 1917 a American Aberdeen Angus Association impediu a inscrição de animais dessa cor, no sentido de assegurar a dominância da cor preta na população. Este facto teve um efeito drástico no declínio da população de vermelhos.
Apenas em 1920 foi reconhecido que os animais pretos e vermelhos eram da mesma raça, não existindo argumentos para impedir o seu registo, intercessão dos cientistas, Leon J. Cole e Sara H. Jones, da Universidade de Wisconsin,
Em 1945, um grupo de 7 criadores criação a uma associação de criadores apenas de Aberdeen-Angus vermelho – Red Red Angus Association of América.